Cada vez mais, as empresas seguradoras estão avaliando a sustentabilidade (classificação ESG) de seus segurados e seus compromissos de transição em sua busca para reduzir as emissões em suas carteiras de subscrição. Para algumas empresas, isso pode se traduzir em acesso restrito à transferência de risco, enquanto para outras pode representar acesso a melhores condições. Uma consequência adicional é a inovação de produtos para ajudar os segurados a se recuperarem melhor após uma perda e também na detecção de novas exposições.
Independentemente do seu setor, pode ser necessário considerar as seguintes implicações nos seguros:
- Responsabilidade de Conselheiros e Diretores (D&O): a não adaptação aos fatores de risco associados às mudanças climáticas pode levar os conselheiros e diretores a serem processados judicialmente por acionistas por descumprimento de dever ou perda de valor das ações. Gerenciar essa vulnerabilidade será especialmente crítico para indústrias com altas emissões de carbono.
- Propriedade: Em meio a incêndios florestais generalizados, inundações e outros eventos climáticos severos, as organizações devem planejar proativamente a perda ou dano de ativos físicos.
- Interrupção dos negócios: a interrupção dos negócios, especialmente para clientes e fornecedores, pode ser cada vez mais frequente com o aumento dos riscos relacionados ao clima. O planejamento contra interrupções de negócios deve se estender a fechamentos e perdas relacionadas a eventos como calor, seca e inundações.
Os executivos de cada organização devem considerar em sua abordagem de gerenciamento de riscos como as mudanças climáticas variam significativamente. Um portfólio abrangente de apólices de seguro, incluindo as coberturas descritas, pode ajudar a mitigar perdas e abordar vulnerabilidades de risco em sua totalidade.